segunda-feira, 4 de junho de 2007

ESPAÇO A BRINCAR


O Espaço a Brincar é um espaço de educação e desenvolvimento que a Câmara Municipal de Lisboa, através do departamento de Acção Social, abriu à população de Lisboa, nomeadamente às crianças e jovens da cidade, no dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança.

Este espaço, localizado na Urbanização Vale de Alcântara, no Bairro da Liberdade, pretende levar os mais novos e a sua família a embarcar numa viagem pelos direitos das crianças. Este é um projecto no qual a comunidade, ao construir o conhecimento dos seus direitos, promove o desenvolvimento.

Presente na abertura do Espaço a Brincar esteve a presidente da Comissão Administrativa da CML, Marina Ferreira, que achou o espaço “muito criativo, interessante e absolutamente surpreendente”. Esta iniciativa faz, através da sensibilização dos mais pequenos, a ligação entre as crianças e as famílias, alertando para o direito que todos os seres humanos têm, desde que nascem, a serem felizes”, acrescentou Marina Ferreira.Neste espaço, as crianças poderão, ainda, saborear momentos de direitos e deveres, num contexto de educação não-fornal, que privilegiam o jogo e o brincar.

sábado, 10 de fevereiro de 2007

IGREJA DE SANTO ANTÓNIO DE CAMPOLIDE


Igreja de Santo António de Campolide classificada pelo IPPAR em 1993, propriedade de Estado Português, A CAIR AOS BOCADOS!...

Respondendo ao apelo editado no Boletim (nº 57 de Janeiro) da Comunidade Paroquial de santo António de Campolide, que diz o seguinte:
A “luta” por obras essenciais na nossa igreja e pela definição da propriedade ainda não deu frutos. O desafio é, que mais EU POSSO fazer?

Por mim, o que eu POSSO fazer, é deixar algumas imagens ilustrativas do estado de degradação a que chegou a Igreja de santo António de Campolide.

RELÓGIO DE SOL


Situa-se na esquina da Rua de Campolide com a Rua Professor Sousa da Câmara, e é um dos poucos exemplares existentes actualmente.
O prédio data de 1742 e sofreu algumas beneficiações após o terramoto de 1755 que pouco o danificou. Aliás a zona de Campolide foi das que menos sofreram os efeitos do terramoto.
Este prédio teria pertencido a Sebastião José de Carvalho e Melo – o Carvalhão – .
Este relógio de Sol merecia melhor sorte. Lá está, no meio dum emaranhado de fios, com a sua pedra toda bolorenta, sem os traços de marcação das horas, sem as letras romanas e, mais grave ainda, sem ponteiro. como é possível?

Mais um exemplo da falta de cultura de manutenção do espólio cultural da cidade e do país!

Construções novas nas Escadinhas da Liberdade e Rua Inácio Pardelhas Sanchez




Em 2002 o Bairro da Liberdade foi declarado
uma “área crítica de recuperação e reconversão urbanística” como é possível nestas condições licenciar estas construções?
Um prédio já está concluído e outro a nascer. Como é possível?
Um pequeno exemplo de como se desbarata dinheiro do erário público! Ou será que acham que as indemnizações, necessariamente aplicadas, são baratas e de fácil aplicação? São mais dois prédios para o rol de contencioso, com mais os custos inerentes ao processo.
Por fim, levanta-se outra questão: os futuros moradores destes prédios, é óbvio que já não entram no actual e recente recenseamento da população residente no Bº da Liberdade, como serão realojados?

segunda-feira, 29 de janeiro de 2007

ERMIDA DA CRUZ DAS ALMAS


O local chamava-se S. João dos Bem Casados e a Cruz das Almas ou Cruz de S. João, seria o cruzamento que é hoje da Rua de Campolide e Arco do Carvalhão com a Rua Professor Sousa da Câmara. Aqui viveram os Cadavais. Em 1756, o inquisidor D. Nuno Álvares Pereira de Mello, filho do terceiro Duque de Cadaval, fundou a Ermida da Cruz das Almas e dedicou-a a Sto. António e Nossa Senhora da Conceição. Tem uma frontaria muito simples, com uma porta larga de entrada, um janelão no coro e encimada por uma construção triangular que suporta o telhado. lnteriormente possui um rodapé de azulejos do Rato, a três cores, com composições alegóricas, tecto estucado e também com pinturas alegóricas. No altar, uma interessante escultura de Cristo em Marfim, ladeado por imagens de Sta. Teresa e S. Domingos. Ao fundo, um retábulo de Nossa Senhora da Conceição e sobre a pedra da Ara uma maquineta com a cabeça de Cristo coroada de espinhos. Tem ainda um púlpito e um pequeno coro. Na sacristia existe ligação com a casa solarenga que terá pertencido aos cadavais. Fechada desde há várias dezenas de anos, seria altura de alguém diligenciar pela sua reabertura, alguns crentes (muitos) e outros, não crentes, amantes de cultura e arte sacra agradeciam!

domingo, 28 de janeiro de 2007

SINAIS DE TRÂNSITO

Má, insuficiente ou inexistente sinalização vertical de trânsito;

Calçada dos Sete Moinhos;
Rua com estrangulamento e com dois sentidos: falta sinal A 4b passagem estreita e também o sinal A 25 trânsito nos dois sentidos.




Impasse à Calçada dos Sete Moinhos;

Rua sem saída: falta sinal H 4 via pública sem saída.






Rua perpendicular às Ruas do Garcia e 2ª Particular;

Rua com estrangulamento e com dois sentidos: falta sinal A 4b passagem estreita, sinais B5 e B6 cedência de passagem e também o sinal A 25 trânsito nos dois sentidos.



Rua dos Arcos – Bº da Liberdade;

Rua estreita com dois sentidos em ambos os lados, porquê?

Não seria melhor: dum lado ascendente e vice versa?
Falta sinal A 25 trânsito nos dois sentidos( enquanto não fizerem a alteração).



Estes são alguns exemplos que um leigo na matéria detectou, mas acredito que haja mais.

sábado, 27 de janeiro de 2007

VIATURAS ABANDONADAS


Há cerca dum ano entreguei na Junta de Freguesia uma listagem com 92 viaturas abandonadas, 45 no Bairro da Liberdade e 47 em Campolide.
Hoje ao dar a mesma volta constato que só meia dúzia de viaturas permanecem – o que é estranho porque estão no mesmo lugar e sem imposto de circulação automóvel actualizado. Contudo, estamos de parabéns, nós, a Câmara e a sua polícia local.
Só que, não há bela sem senão, é que no início da Rua Victor Bastos, e segundo queixas dos moradores, há um stand de automóveis cujo salão de exposições é, precisamente, a Rua Victor Bastos. Salvo melhor opinião, não é correcto este comportamento daquele estabelecimento comercial. Os moradores que têm as suas viaturas legais e que pagam todas as taxas de circulação automóvel, ao chegarem à sua rua vêem esta, dia após dia, pejada de carros imobilizados a ocuparem indevidamente os seus lugares de estacionamento.
Já foi feito um apelo às autoridades. Vamos aguardar.

ENCERRAMENTO DE ESCOLAS



CÂMARA DE LISBOA CONTINUA A DESPRESAR AS CRIANÇAS DE CAMPOLIDE

ENCERRAMENTO DA ESCOLA Nº 13 NO PALÁCIO DE LAGUARES

No passado mês de Junho de 2003 a Câmara Municipal de Lisboa presidida pelo Dr. Santana Lopes decidiu encerrar a Escola nº 13 na Rua Professor Sousa da Câmara em Campolide e o governo de Durão Barroso aprovou.
A decisão foi baseada num relatório técnico que alertava para o perigo de ruína do edifício. É no mínimo estranha tal decisão, e terá sido, certamente, por excesso de zelo, já que ainda hoje habitam o Palácio de Laguares três ou quatro famílias e um estabelecimento comercial. Será que não são gente?
Há a salientar que da decisão ocorre um duplo transtorno para as crianças de Campolide, porque a Escola nº 13 foi transferida para a Escola Querubim Lapa (nº 23) no Tarujo, que viu a sua população escolar triplicar, porque já tinha recebido alunos duma escola, também extinta, de São Sebastião da Pedreira. Os anos lectivos vão passando, e só com muito esforço e dedicação do corpo auxiliar e docente da Escola Querubim Lapa, é que as crianças de Campolide vão tendo alguma qualidade escolar e de vida!



Não contentes só com este encerramento, mais ou menos pela mesma altura, o mesmo executivo camarário decidiu e o mesmo governo aprovou o encerramento da Escola nº 96 no Bairro da Liberdade, sendo os alunos desta escola transferidos para uma escola da Quinta do Cabrinha em Alcântara. Neste caso o prejuízo é maior porque não só é económico (todos dias as crianças são transportadas em autocarros para Alcântara, deslocação paga pela câmara), como psicológico já que as crianças são deslocadas para fora da freguesia com os inerentes transtornos das deslocações que consomem tempo às suas actividades extra curriculares e familiares.
Se no caso da Escola 13 há uma réstia de esperança pela reabertura para breve, já no caso da Escola nº 96 o caso é mais grave. Para o Bairro da Liberdade está a ser feito um plano de pormenor e a sua consequente requalificação será faseada, tanto quanto se sabe a construção da Escola Básica está prevista para a quarta e última fase, ou seja, daqui a dez anos! Bem sei que fazer obras num edifício que vai ser demolido, à partida, não é boa política. Porém, na melhor das hipóteses, é só daqui a dez anos…e não são as crianças o melhor do mundo?

domingo, 7 de janeiro de 2007

ESQUADRA DE POLÍCIA PARA A BELA FLOR





















A Quinta da Bela Flor tem vindo a aumentar demograficamente através dos realojamentos do “PER”;
Quer a nível nacional quer a nível local, o desemprego tem vindo a aumentar e por consequência os jovens não têm acesso ao primeiro emprego;
Hoje os mais altos valores morais, éticos e sociais são, infelizmente, cada vez mais figura de retórica, dando lugar à falta de respeito, falta de educação e, em casos extremos aos assaltos e até ao vandalismo;





Os efectivos da Esquadra de Polícia do Bairro da Serafina são poucos e mal cobrem aquela zona;

Há uma considerável distância entre a referida esquadra e a Quinta da Bela Flor;
Por várias vezes foi prometido pelo Vereador Sr. Pedro Pinto da Câmara Municipal de Lisboa (anterior mandato), a construção da esquadra e a implementação de mais segurança na área da Quinta da Bela Flor.
É muito pertinente, e seria um acto de boa cidadania se a Administração Interna determinasse a instalação duma esquadra de polícia na Quinta da Bela Flor o mais depressa possível a fim de garantir mais estabilidade e segurança aos moradores da Quinta da Bela Flor e áreas adjacentes.







Realojamento de 50 famílias do Bairro do Tarujo




No âmbito do Plano Especial de Realojamento na Quinta de José Pinto e Tarujo foram realojadas centenas de famílias, porém, algumas (50 famílias) ficaram esquecidas e em situação calamitosa com habitações degradadas e em condições sub humanas.
Estas famílias ficaram literalmente abandonadas quer pelos senhorios sem escrúpulos que, não obstante as rendas altas, face à má qualidade das habitações, não executam quaisquer obras de beneficiação dos edifícios, quer pela Câmara Municipal de Lisboa.
Há graves situações de falta de higiene pública, a ausência das mais básicas condições de saneamento básico, falta de policiamento, casas em ruínas e lixeiras a céu aberto.
O realojamento destas famílias, para além de premente, é justa e merecedora de total respeito da Câmara Municipal de Lisboa.
É inadmissível que passado um mandato inteiro e agora estando já com mais de 14 meses do novo mandato, continuem as soluções sob promessa, aprazadas e sem nada de concreto.
Os moradores merecem que sejam encontradas finalmente soluções que resolvam os graves problemas de habitação com que se debatem, garantindo-lhes o realojamento condigno na Freguesia e nos seus Bairros, assim como a demolição das casas que vão ficando desalojadas.