domingo, 20 de janeiro de 2008

O CONFORMISMO É O CARCEREIRO DA LIBERDADE E O INIMIGO DO CRESCIMENTO

A acção do autarca na sua freguesia deve ter como objectivo principal a melhoria das condições de vida da população que representa, dignificando assim o mandato recebido.

Por termos tal entendimento é que em cada sessão da Assembleia de Freguesia de Campolide, procuramos levar a debate os problemas que afligem a nossa população e que de alguma forma a sua resolução depende da acção da Junta de Freguesia de Campolide.

Não é nossa intenção “incomodar” sistematicamente o executivo com propostas e recomendações de difícil concretização, só para apresentar “serviço” nas assembleias. Antes, procuramos com a sua apresentação, colaborar também com o executivo, fazendo chegar ao seu conhecimento, problemas que, com o enorme esforço que desenvolvem para responder a inúmeras solicitações e iniciativas, por vezes não lhes permite detectar. A apresentação destas questões tem sempre como base a observação directa dos problemas ou a apresentação informal de críticas e sugestões por parte de elementos da população. Contudo, por uma razão ou outra que ignoramos totalmente, este trabalho tem sido inglório e, sobretudo, inconsequente.

Assim, lembramos o executivo da Junta de Freguesia de Campolide em particular, e a população em geral, que, até hoje, não houve respostas, quer escritas, quer físicas, às propostas, sugestões e a outras perguntas por nós apresentadas na Assembleia de Freguesia de Campolide durante estes dois anos de mandato:

PROPOSTAS

1 - Instalação duma Esquadra de Polícia na Quinta Bela Flor;

2 - Construção da escola nº 80 na Quinta Bela Flor
(Em Junho 2007 foi aprovado uma proposta na Câmara para num prazo de 3 meses fosse apresentado um novo concurso alternativo para a construção da escola EB1+JI e até hoje nada);

3 - A circulação automóvel confusa na Rua dos Arcos (ambas as ruas paralelas ao Aqueduto, apesar da sua estreita largura, têm dois sentidos;

4 - Extensão da Junta de Freguesia de Campolide no Bº da Liberdade;

5 - Extensão do Centro de Saúde de Sete Rios para o Bº da Liberdade e Serafina;

6 - Construção de Cobertura e infra estruturas – bancas novas, wcs e iluminação - do Mercado Levante do Bº da Liberdade;

7 - Que seja promovido o estudo e a sua consequente concepção dos arranjos exteriores para parque de estacionamento, áreas verdes ou mais equipamento desportivo na área envolvente às instalações sociais e desportivas do Liberdade Atlético clube e da antiga Rua C;

8 - Proceda à imediata demolição das casas abandonadas na Cc. Dos Sete Moinhos, Bº da Liberdade, Vila Ferro e Tarujo. (onde tecnicamente tal demolição não for possível, que seja feito o entaipamento das portas e janelas ).
Que seja feita limpeza e desparasitação e desratização da zona onde for feita esta intervenção, tendo em conta os ratos e outros parasitas que infestam a área, em prejuízo da saúde pública;

9 - Execução da consolidação da escarpa Norte do Bº da Liberdade, particularmente na parte superior do local onde está instalada a Escola Primária nº 96;

10 – Iluminação, reparação e pintura do corrimão das escadas existentes entre a Rua Pedreira do Fernandinho e o Miradouro junto à Av. Duarte Pacheco;

11 – Dar continuidade à Rua Projectada à Calçada da Quintinha no sentido Norte/Sul;

12 – Alteração do sentido de trânsito: Porque a circulação de tráfego automóvel, das Ruas do Garcia e Particular à Rua do Arco do Carvalhão foi alterado, passando a terem um só sentido de trânsito, a rua perpendicular que existe entre as referidas ruas é muito estreita (4,45mt) e tem dois sentidos de trânsito, desta alteração resultou um conflito permanente na citada rua estreita, entre os veículos que vão e os que vêm de norte. Solicitou-se um estudo rodoviário naquela artéria (estreita) a fim de, se possível, ficar só com um sentido de trânsito;

13 – Que a Junta de Freguesia de Campolide diligencie junto das empresas do sector das comunicações ( CTT e PT ) a colocação de um Marco de correio e duma cabina telefónica na Quinta da Bela Flor;

14 – Que a Câmara Municipal de Lisboa aprove e dê início à recuperação do edifício da escola nº 96, alargamento do espaço escolar, com a construção de refeitório e espaço polivalente e um centro de ATL público, para o regresso dos alunos à referida escola;

15 – Em terrenos cedidos pela C.M.L. com direito de superfície a título precário à Cooperativa de Habitação da Quinta da bela Flor, ainda existe uma faixa de terreno, ocupada pelos blocos H,F e E, que ainda está registada em nome dos antigos proprietários. Solicitou-se que esta faixa de terreno seja outorgada à Cooperativa nas mesmas condições dos restantes blocos;

17 - A Calçada dos Sete moinhos, no seu início junto aos novos blocos habitacionais do PER, tem 5.95 mts de largura e um bom piso de alcatrão. Daí para baixo esta calçada “vê” diminuída substancialmente a sua largura passando para 3.50 mts e um péssimo piso de alcatrão. Solicitou-se que a Câmara Municipal de Lisboa faça um reenquadramento do passado e do presente da referida calçada para de futuro o trânsito fluir com toda a normalidade e segurança;

18 - Existem no Bairro da Liberdade duas fontes de água provenientes da Serra do Monsanto; essas fontes debitam, em média, 40 litros por minuto, ou seja: +/- 20 000 m3 por ano; os serviços de limpeza da C.M.L. utilizam com frequência carros cisternas para lavagem de ruas e rega das poucas zonas verdes da freguesia. Solicitou-se a promoção dum estudo e a consequente concepção/construção dum sistema para aproveitamento desta água que, como todos nós sabemos, tende a escassear e, neste caso, é totalmente desperdiçada.

domingo, 6 de janeiro de 2008

ANO NOVO VIDA NOVA

Bom seria que com esta passagem de 2007 para 2008 juntássemos um número muito significativo de vontades para construirmos um mundo melhor, começando pelo que nos está mais próximo.
Tornando explícitos alguns dos nossos votos de bom ano de 2008, permitam-me que vos dê a conhecer:

Voto 1 – Que os moradores de Campolide readquiram o sentir colectivo que os faça ter mais esperança no futuro.

Voto 2 – Que a Câmara Municipal de Lisboa se reencontre, enquanto projecto progressista e civilizacional de solidariedade, em que os direitos sociais e humanistas ganhem prevalência sobre as mesquinhas ideias economicistas.

Voto 3 – Que a Câmara Municipal de Lisboa e a Junta Freguesia de Campolide se tornem mais juntas e solidárias, sendo os fundos distribuídos com justiça e parcimónia tornando a nossa qualidade de vida melhor, melhorando as nossas colectividades culturais, sociais e desportivas;

Voto 4 – Que esta nossa freguesia cresça sobretudo em qualidade de vida, não se continuando a subjugar o seu desenvolvimento a interesses economicistas quando não obscuros, com uma malha urbana mais bem equilibrada, em termos ambientais, com menos cedência ao betão e ao alcatrão e com mais e melhores transportes públicos, amigos do ambiente e dissuasores do caos rodoviário, compreendendo-se neste o estacionamento selvagem, inimigo do peão;

Voto 5 – Finalmente, que todos os fenómenos de exclusão sejam efectivamente combatidos em Campolide, em Lisboa, em Portugal, no Mundo: onde a fome, o desemprego, designadamente o jovem, a precaridade no trabalho, os salários e as pensões de miséria são flagelos provocados pelo capitalismo, que nos aproximam dos indicadores do terceiro mundo, com elevado sofrimento de muito dos nossos concidadãos.

São estes os nossos votos para 2008. O Mundo e Portugal só serão melhores se, começando pela nossa terra e região soubermos agir (enquanto responsáveis) e influir enquanto cidadãos, nas decisões mais humanistas e acertadas.

sábado, 5 de janeiro de 2008

Carros imobilizados ocupam indevidamente lugares de estacionamento.


Como eu dizia em 27/01/07

“Só que, não há bela sem senão, é que no início da Rua Victor Bastos, e segundo queixas dos moradores, há um stand de automóveis cujo salão de exposições é, precisamente, a Rua Victor Bastos. Salvo melhor opinião, não é correcto este comportamento daquele estabelecimento comercial. Os moradores que têm as suas viaturas legais e que pagam todas as taxas de circulação automóvel, ao chegarem à sua rua vêem esta, dia após dia, pejada de carros imobilizados a ocuparem indevidamente os seus lugares de estacionamento”.Já foi feito um apelo às autoridades. Vamos aguardar.

O apelo à autoridade mais eficaz (?) do país.

Exmos. Senhores,

Por a ASAE ser a autoridade administrativa nacional no âmbito da fiscalização económica e responsável pela disciplina do exercício das actividades económicas e pelo cumprimento da legislação reguladora dos mesmos e como se rege pelos princípios da independência, da credibilidade, transparência e da confidencialidade.
Venho por este meio alertar para uma situação que não é a mais clara e, aparentemente, a ser verdadeira, merecedora do castigo respectivo:
Na Rua Victor Bastos, nº 4 em Campolide Lisboa, há um Stand de automóveis que usa e abusa da via pública para aí expor as mais variadas viaturas usadas para venda. Obstando assim que os moradores dessa artéria da freguesia de Campolide possam estacionar as suas viaturas, devidamente legalizadas com as taxas de circulação automóvel, ao contrário das outras que sem os impostos em dia usam e abusam do espaço público. Já para não falar da concorrência desleal para com os outros estabelecimentos congéneres que pagam rendas altíssimas de lojas com áreas enormes para exposição das viaturas para venda.
Pelo atrás exposto solicito a V. Exas. que, caso seja proibido, investiguem e inspeccionem a situação e, a haver uma má prática de actividade económica actuem em conformidade: em 1º lugar em nome dos valores acima referidos e em 2º lugar em respeito e consideração pelos moradores daquela artéria que vêem assim reduzidos os seus direitos de cidadania.

Sem mais de momento, grato pela vossa atenção e com os meus melhores cumprimentos.

Orlando Duarte

C/C do Presidente da Junta de Freguesia de Campolide


A resposta da autoridade mais eficaz (eu não dizia que era eficaz).