sábado, 10 de fevereiro de 2007

IGREJA DE SANTO ANTÓNIO DE CAMPOLIDE


Igreja de Santo António de Campolide classificada pelo IPPAR em 1993, propriedade de Estado Português, A CAIR AOS BOCADOS!...

Respondendo ao apelo editado no Boletim (nº 57 de Janeiro) da Comunidade Paroquial de santo António de Campolide, que diz o seguinte:
A “luta” por obras essenciais na nossa igreja e pela definição da propriedade ainda não deu frutos. O desafio é, que mais EU POSSO fazer?

Por mim, o que eu POSSO fazer, é deixar algumas imagens ilustrativas do estado de degradação a que chegou a Igreja de santo António de Campolide.

RELÓGIO DE SOL


Situa-se na esquina da Rua de Campolide com a Rua Professor Sousa da Câmara, e é um dos poucos exemplares existentes actualmente.
O prédio data de 1742 e sofreu algumas beneficiações após o terramoto de 1755 que pouco o danificou. Aliás a zona de Campolide foi das que menos sofreram os efeitos do terramoto.
Este prédio teria pertencido a Sebastião José de Carvalho e Melo – o Carvalhão – .
Este relógio de Sol merecia melhor sorte. Lá está, no meio dum emaranhado de fios, com a sua pedra toda bolorenta, sem os traços de marcação das horas, sem as letras romanas e, mais grave ainda, sem ponteiro. como é possível?

Mais um exemplo da falta de cultura de manutenção do espólio cultural da cidade e do país!

Construções novas nas Escadinhas da Liberdade e Rua Inácio Pardelhas Sanchez




Em 2002 o Bairro da Liberdade foi declarado
uma “área crítica de recuperação e reconversão urbanística” como é possível nestas condições licenciar estas construções?
Um prédio já está concluído e outro a nascer. Como é possível?
Um pequeno exemplo de como se desbarata dinheiro do erário público! Ou será que acham que as indemnizações, necessariamente aplicadas, são baratas e de fácil aplicação? São mais dois prédios para o rol de contencioso, com mais os custos inerentes ao processo.
Por fim, levanta-se outra questão: os futuros moradores destes prédios, é óbvio que já não entram no actual e recente recenseamento da população residente no Bº da Liberdade, como serão realojados?