sexta-feira, 29 de dezembro de 2006

Arranjos exteriores do Parque Desportivo do Liberdade Atlético Clube







As autarquias quando efectuam obras em espaços públicos devem ter uma visão global do espaço a beneficiar por forma a que as eventuais melhorias não acarretem também graves prejuízos às populações.

Passados mais de oito anos da inauguração, duma via tão importante para a fluidez do tráfego da cidade de Lisboa, como é o Eixo Norte/Sul;

Lamenta-se que não tenham sido reparados com a maior urgência o piso e os passeios da Rua B junto ao Liberdade Atlético Clube;

Lamenta-se também que não tenha sido feito um estudo e a sua consequente concepção dos arranjos exteriores para parque de estacionamento, áreas verdes ou mais equipamento desportivo na área envolvente às instalações sociais e desportivas do Liberdade Atlético clube e da antiga Rua C.

terça-feira, 26 de dezembro de 2006

PASSAGEM SUBTERRÂNEA NA AV. CALOUSTE GULBENKIAN







A Avenida Calouste Gulbenkian foi inaugurada em Agosto de 1966 a fim de dar seguimento à Avenida de Ceuta e levar a primeira circular de Lisboa até ao Areeiro. Artéria de grande importância no tráfego da capital mas que teve o condão de acentuar a divisão física e social na freguesia de Campolide. Face ao perigo que os peões se sujeitavam diariamente na travessia da avenida, posteriormente foi construído um túnel subterrâneo para passagem de peões. Todavia, esta via pedonal nunca teve qualidade, e muito menos sossego. O vandalismo tomou conta desta via pedonal; o seu sistema de iluminação é destruído com uma frequência impressionante, como se isso não bastasse, é com frequência que se constata que o espaço é utilizado como retretes derivando daí um mau aspecto e um cheiro nauseabundo. Ao longo de vários anos a CDU tem feito propostas, sugestões e recomendações para a construção duma passagem aérea, porém, por um motivo ou outro os vários executivos municipais têm-se mostrado incapazes (ou desinteressados) em dar solução a este cancro da freguesia!

ESCADAS NA BELA FLOR







Entre a Rua Pedreira do Fernandinho, e o novel Miradouro junto à Ponte Duarte Pacheco, existe umas escadas que faz a ligação à parte superior.
Essas escadas são muito utilizadas durante o dia e mais ainda no período da ida e do regresso do trabalho.
Essas escadas não têm iluminação.
Nessas condições a população corre vários riscos de assalto ou de quedas.
Essas escadas têm corrimãos dum lado e do outro e que estes estão muito ferrugentos.

Em 28/4/06 foi proposto (e aprovado por unanimidade) que fossem colocados candeeiros ou outro tipo de iluminação na referida escada e que fosse feita a devida reparação da pintura.

quarta-feira, 20 de dezembro de 2006

JUSTA HOMENAGEM

Há dez anos, então no executivo da Junta de Freguesia, sugeri ao colega responsável pela toponímia que diligenciasse junto da comissão de toponímia da Câmara Municipal de Lisboa, no sentido de se atribuir o nome do Padre Galleia a uma rua do bairro a fim de se homenagear esta ilustre figura que em pouco menos de dez anos tanto fez e lutou em prol da população do Bº da Liberdade.
Só quem mora no Bº da Liberdade há mais de 45 anos conheceu o Padre Galleia. Não tenho dúvidas que os caboucos da obra social, hoje ali edificada, a ele pertencem. Padre Galleia quando chegou ao Bº da Liberdade já não era novo e apesar dos seus 65 anos e das suas barbas brancas, foi um homem dinâmico e que dinamizou o Bº da Liberdade, quer na área: religiosa, social, cultural e desportiva.
Estou feliz com este acto de gratidão. Fez-se justiça com esta homenagem.
Enfim, mais vale tarde que nunca!

José Gallea nascido em Itália em 23 de Novembro de 1891 foi ordenado sacerdote em 1916, profissão que abraçou durante 64 anos.


Em 1956 foi nomeado capelão da Educação Popular (Instituição Particular de Solidariedade Social) a trabalhar nos Bairros da Liberdade e da Serafina .- os mais pobres da periferia de Lisboa e onde não havia lugar a culto nem nenhuma estrutura de apoio social.


José Gallea empenhou-se em obter subsídios para os residentes destes Bairros viverem com o mínimo de dignidade, nomeadamente com a construção de casas modestas, do alcatroamento das estradas e ruas e da iluminação pública, do destacamento de médicos e enfermeiras para diariamente assistir a população, bem como medicamentos gratuitos e ainda a distribuição de sopa, pão, queijo e fruta a mais de 3000 pessoas diariamente, para além das diligências para a construção de campos de futebol para jovens, de teatro e cinema para ocupação dos tempos livres, cursos de alfabetização de adultos, excursões e passeios culturais.


Em menos de 10 anos, este capelão, ao lado das estruturas sociais construídas para dinamizar a população, edificou uma capela, onde acorriam todos para o ouvir e venerar, foi ainda condecorado com a medalha da “Ordem de Beneficência”, pelo Presidente da República.

domingo, 17 de dezembro de 2006

Plano de Recuperação ou Plano de Pormenor




Com pompa e circunstância, foi finalmente apresentado o Plano de Pormenor do Bairro da Liberdade.
A Vereadora Gabriela Seara, responsável pela área do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, pediu à população do Bairro da Liberdade para que “dê todo o seu contributo” para a melhoria da proposta de Plano de Pormenor que está em elaboração para aquela zona da freguesia de Campolide. “Não vos vou prometer que as obras começam daqui a um ano, porque esse passo só poderá ser dado após a aprovação do plano. O que vos vou prometer é um caminho que é possível fazer para chegarmos a bom porto. Mas quero fazer esse caminho convosco, porque ele não pode ser trilhado sem que as pessoas que vivem neste bairro achem que ele é bom”, assegurou a autarca perante as quase duas centenas de pessoas que na noite de dia 13 de Dezembro estiveram no Centro Paroquial São Vicente de Paulo.
Em meados deste ano, soubemos que a Câmara estava a preparar um Plano de Pormenor para o Bairro da Liberdade.
Os eleitos da CDU voltaram a insistir, propuseram na Assembleia de Freguesia de 29 de Setembro, uma Moção (que foi aprovada) exigindo uma Sessão-Debate com o Tema “A Requalificação do Bairro da Liberdade”, onde a Câmara viesse dar os necessários esclarecimentos e participassem os moradores, as Estruturas Associativas e Instituições do Bairro, a Junta e a Assembleia de Freguesia, para directamente darem os seus contributos e participação construtiva no referido Plano.
Depois de tanta insistência, finalmente tiveram os moradores notícia na passada 2aFeira dia 11 de Dezembro, da convocação, muito em cima da hora, de uma reunião para 4ª Feira dia 13 de Dezembro pelas 20 Horas (eu fui convocado oficialmente às 14 horas do próprio dia), , onde iriamos ter a apresentação do
PLANO DE PORMENOR DO BAIRRO DA LIBERDADE.
Consideramos positivo o facto de finalmente os moradores terem tido a possibilidade de ouvir da Câmara, pela vereadora Gabriela Seara, o Plano que têm previsto para o Bairro.
No entanto, com a importância que tem este tema parece-nos que os moradores, as Instituições, as Estruturas Associativas do Bairro e os eleitos na Freguesia. mereciam um pouco mais de respeito e serem convocados com mais alguns dias de antecedência para que houvesse maior participação. Assim não o entenderam... mas não foi por isso que afastaram as pessoas do debate provando o interesse que têm na resolução dos seus problemas e do Bairro.
A CDU valoriza positivamente esta nova etapa agora iniciada, salientando que ela resulta fundamentalmente da persistência da luta desenvolvida pela população, com o apoio da CDU e a nossa activa participação, por habitações condignas, por urna melhor qualidade de vida para o Bairro, melhores condições de acessibilidade e instalações e equipamentos sociais — como o Mercado —, pela recuperação da Escola 96 ou a construção de outra que a substitua, pela extensão do Centro de Saúde para o Bairro, a extensão da Junta de Freguesia, melhores Instalações para as Estruturas Associativas do Bairro, Espaços de Lazer e Convívio, Centro de Dia para os Idosos. Estruturas Desportivas, a redinamização do Comércio Local, enfim uma melhor qualidade de vida para os moradores do Bairro da Liberdade e Serafina.

Visita dos eleitos da CDU ao Bº da Liberdade e Vila Ferro







No âmbito do processo de requalificação e realojamento, o Deputado Municipal Modesto Navarro, o Vereador Manuel Nogueira e os eleitos da CDU na Assembleia de freguesia de Campolide, visitaram ontem, dia 16/12/06, o Bairro da Liberdade e a Vila Ferro. Não obstante Santana Lopes ter prometido que todos os moradores seriam realojados até ao Natal de 2002, passados quatro anos, há a lamentar a permanência de mais duma vintena de famílias a viverem, praticamente, isolados e ao lado de escombros e lixeiras que, incompreensivelmente, nestas circunstâncias acontecem. Dificilmente se chegará acordo, quando se propõe a octogenárias a ida, a título precário com contratos de três anos ou a ida para apartamentos no sétimo ou quinto andares, ou quando se propõem indemnizações ridículas para quem lutou com tanto sacrifício e onde investiu todas as suas economias ao longo da vida para construir a sua casa. No Bairro da Liberdade (Rua Inácio Pardelhas Sanches), fruto dum processo mal conduzido e precipitado, a Câmara Municipal de Lisboa continua a pagar altas rendas (centenas de euros) de casas particulares onde foram realojados os moradores da ala nascente daquela artéria. No início deste ano houve algumas demolições mas a esmagadora maioria das casas, por imposição de processos judiciais, lá continuam, pese embora, todas vandalizadas e esventradas a darem um péssimo mau ambiente ao Bairro, à freguesia e à cidade!

ILUMINAÇÃO PÚBLICA




Há uns tempos a esta parte nos Bairros da Serafina e da Liberdade foram rasgados os seus passeios e ali colocadas infra-estruturas eléctricas para abastecimento dos novos candeeiros de iluminação pública. Até aqui tudo bem. Para melhor muda-se sempre. O pior é que, para além do critério algo duvidoso dos locais onde foram colocados, passado este tempo todo, os candeeiros velhos permanecem lado a lado com os novos e, nalgumas ruas, estão estes acesos, noutras, são aqueles, e assim dá para perceber que a melhoria foi muito pouca ou nenhuma, com a agravante, em algumas ruas, os candeeiros velhos coabitarem o mesmo espaço dos novos, não se percebendo para quê, e o porquê de tal alteração…

quinta-feira, 14 de dezembro de 2006

SANEAMENTO E SALUBRIDADE





A freguesia de Campolide tem 2.7 km2 de área e cerca de 16 000 habitantes. Certamente tem muitos quilómetros de ruas, travessas, pátios e vilas e deveria ter uma quantidade de cantoneiros (varredores) necessários para a limpeza das mesmas. Porém, isso há muito que é uma miragem. Ou porque há poucos candidatos, que manifestam ser a remuneração pouco aliciante para a tarefa, muito digna, de limpar a cidade ou freguesia, mas também, muito exigente do ponto de vista, quer físico quer psicológico. Ou por falta de verbas que (a dívida actual é de mil milhões de euros, só de juros, são cerca cem mil euros por DIA) é o caso actual. Consta-se até que as verbas para o apoio logístico das oficinas auto não têm aparecido na quantidade necessária e as viaturas vão encostando às “boxes”.
O que é facto, é que a freguesia há muito que anda muito suja, excepto nas artérias principais e mais centrais. Na periferia, ou seja nos bairros, a limpeza deixa muito a desejar. Então junto aos contentores de 1100 litros, há dias que é difícil lá chegar…porém, nestes casos, e nos outros também, os moradores têm tido um papel de má qualidade e têm contribuído altamente para aquelas desgraças. O comodismo, nalguns casos, é total. Não se preocupam em tapar o contentor nem acondicionar bem os sacos do lixo de forma a caber muito mais lixo no contentor. Assim, rapidamente estes enchem, depois há a necessidade de colocar sacos à beira deles, com a agravante dos cães vadios e famintos romperem-nos à procura de alimentos e completarem o quadro de porcaria à volta dos contentores.
Neste caso a Câmara devia tomar medidas rapidamente reforçando a quantidade de contentores, reforçando a quantidade de carros de recolha de lixo à noite e de cantoneiros durante o dia para limpeza destes locais e das ruas da periferia.

domingo, 10 de dezembro de 2006

Mercado de Levante do Bº da Liberdade




MERCADO DE LEVANTE DO BAIRRO DA LIBERDADE

Lamentavelmente este mercado nunca foi devidamente apoiado. Os vendedores e utentes/compradores nunca foram incentivados e acarinhados de forma a este segmento de mercado desenvolver-se de modo que a economia local cresça e seja um factor de desenvolvimento e bem-estar na comunidade.É, no mínimo, vergonhoso e até roça o escandâlo, o estado altamente degradado das bancas de venda. Assim como a cobertura que, de promessa em promessa, foi sucessivamente adiada a sua instalação, já para não falar nas instalações sanitárias para os clientes que não existem e, as existentes para os vendedores não têm tido a manutenção necessária. E assim, torna-se num círculo vicioso: não há qualidade, não há clientes…

ESCARPA NORTE DO Bº DA LIBERDADE







ESCARPA NORTE DO BAIRRO DA LIBERDADE

Após vários avisos de deslizamento ligeiros de terras, no passado dia 25/11/06 houve mais deslizamentos que, face ao deixa andar das autoridades competentes, foram necessariamente maiores. Havendo até a necessidade de os Bombeiros Municipais intervirem para sossego dos moradores, tendo-se chegado à conclusão, mais uma vez, que o perigo é eminente e as habitações a montante estão na iminência de virem parar cá abaixo, soterrando as habitações a jusante.
Oxalá a pluviosidade abrande, e as autoridades governamentais e municipais tomem as decisões necessárias: realojar os moradores envolvidos e fazer a devida sustentação da escarpa antes que haja ali uma desgraça! Ou será que é preciso roubarem a casa para porem trancas na porta…

sábado, 2 de dezembro de 2006

A falta de espaços verdes







Campolide é uma freguesia que tem o previlégio de estar na fronteira com o Parque do Monsanto. Mas, infelizmente, no seu interior não existem zonas verdes. A situação pode ser melhorada. Assim haja vontade política. Por exemplo, no bairro da Bela Flor onde era a escola 80 é possível e desejável criar uma zona verde (até porque não é possível construir naquele espaço dado que é um aterro das obras do metropolitano).
Vale a pena o esforço de pensar novas areas verdes e de lazer para a população usufruir.Nós estaremos empenhados em propô-las na Assembleia de Freguesia.